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17 de fev. de 2010

MEDINDO A DOR




Para a correta avaliação da experiência dolorosa do paciente, é preciso analisar a intensidade da dor com base na descrição do paciente. Para ajudar o profissional nesta tarefa, a literatura dispõe de escalas que classificam a dor em leve, moderada e intensa. O uso destes instrumentos deve estar de acordo com o nível de compreensão, nível de consciência e idade do paciente.


Escala qualitativa

O paciente deve classificar a sua dor como: sem dor, dor leve, dor moderada, dor intensa, dor insuportável.


Escala numérica

Consiste em uma régua, dividida em onze partes iguais, numeradas de 0 a 10. O paciente deve apontar a intensidade da sua dor. O nível 0 corresponde à ausência de dor, e o nível 10 significa a pior dor imaginável.


Escala de faces

Na escala de faces o doente classifica a intensidade da sua dor de acordo com a expressão representada em cada face desenhada. A expressão de felicidade corresponde à classificação "sem dor" e a expressão de máxima tristeza corresponde à classificação "dor maxima".


Escala comportamental

Para a aplicação desta escala o paciente é questionado sobre sua lembrança de dor em relação a suas atividades diárias, o qual atribui uma nota.

Nota zero - Dor ausente ou sem dor
Nota três - Dor presente, havendo períodos em que é esquecida
Nota seis - A dor não é esquecida, mas não impede exercer atividades da vida diária
Nota oito - A dor não é esquecida, e atrapalha todas as atividades da vida diária, exceto alimentação e higiene
Nota dez - A dor persiste mesmo em repouso, está presente e não pode ser ignorada, sendo o repouso imperativo.









Revista Enfermagem - Nov/2009 - COREN